domingo, 19 de junho de 2011

Reflexão sobre o filme O Segredo de Beethoven e surdez


No trabalho apresentado em aula discutimos a questão do atendimento psicológico para surdos, as barreiras enfrentadas por eles na educação, na família e no trabalho.
Usamos o filme O Segredo de Beethoven como exemplo das dificuldades que o surdo vive e que tais desafios podem ser vividos.
Mesmo chegando ao estágio de completa surdez, Beethoven não desistiu da sua maior paixão, a música.
Ele enfrentou diversas dificuldades, como a difícil comunicação com as demais pessoas, falta de credibilidade no seu trabalho quando começou a apresentar sinais de surdez. Os recursos médicos ineficazes também o levaram a uma profunda crise psíquica.
Podemos dizer que hoje as barreiras encontradas pelos surdos ainda são muitas, mesmo existindo diversas leis que requeiram a igualdade deles em relação a todos os ouvintes e que preveja que adaptações devem ser feitas para que esses indivíduos se integrem à sociedade, principalmente, no âmbito educacional.
Para a inclusão social do surdo é importante levarmos em consideração que ele não é um mero deficiente que não sabe falar e não ouve, mas sim um indivíduo que tem um outro canal de comunicação e linguagem própria. É preciso respeitar e reconhecer as habilidades dos surdos, reconhecendo que eles dependem de gestos, expressões e leitura labial como parte do processo comunicativo.

Um pouco sobre a história de Beethoven


No filme “O segredo de Beethoven”, somos transportados para a época em que o músico enfrenta estágio avançado de surdez e precisa da ajuda de uma assistente para copiar suas partituras.
Numa mistura de ficção e realidade, é emocionante o momento em que ele rege a sinfonia apoiado no que se torna “O segredo” e em seguida não percebe que está sendo ovacionado pelo público em êxtase.


A terrível privação para um músico de não ouvir mais os sons da vida e do mundo que o rodeava não o impediu de traduzir em imagens melódicas e figuras musicais tanto as delicadas sensações como as poderosas interpretações encontradas em sua obra. E sua concentração era muito mais facial do que em uma pessoa ouvinte normal.
Deixar de ouvir e compor músicas era tirar o chão de Beethoven.
Os primeiros sinais de surdez surgiram antes que Beethoven completasse 30 anos. Foi extremamente difícil para ele, homem de temperamento forte, aceitar esta situação.
Tentou diferentes tratamentos, todavia nenhum deles fez efeito. O desespero e a depressão foram tomando conta de Beethoven, que chegou a considerar a possibilidade de suicidar-se. Felizmente conseguiu reagir e, usando suas próprias palavras, “agarrar o destino pela garganta”.
Beethoven ficou totalmente impossibilitado de ouvir aos 46 anos. Em completa surdez compôs ainda 44 obras musicais.
A surdez possibilitou que Beethoven se tornasse mais introspectivo, profundo, contemplativo e livre das convenções musicais. Cria, então, algumas de suas maiores obras.
É inegável a influência que Beethoven exerceu na história da música. Tendo enfrentado significativas dificuldades tanto na sua carreira como na sua vida pessoal e familiar.

Coaching

Foi o primeiro trabalho a ser apresentado e foi muito bom,
um debate com a psicóloga Anuska Ponzone, em que ela comentou sobre coaching, técnicas utilizadas, os locais em que ela trabalhou, experiências. É um treinamento feito com os funcionários de uma empresa, onde o "treinador" reestrutura pensamentos e auxilia na organização da empresa e de seus funcionários. Depois o grupo fez um link com o filme O ÚLTIMO SAMURAI  e indicaram  filme: O DISCURSO DO REI para quem tenha interesse!

Lacan e o estádio do espelho!

O trabalho foi apresentado com slides resumindo a teoria do estádio do espelho de Lacan, e ilustrado com o filme Zelig, relacionando as fases do estádio do espelho com o personagem principal e seus atos.
Segundo Lacan, há três fases fundamentais para a estruturação do "eu" da criança, na primeira a criança olha o espelho e enxerga o outro, na segunda a criança percebe que é uma imagem, mas ainda não identifica que é ela, tem então um conflito entre o que ela ve no espelho e quem ela sente que é, e na terceira a criança identifica que é apenas uma imagem e que essa imagem é dela, se reconhecendo então e diminuindo com a sensação de corpo esfacelado como foi explicado no trabalho.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Diga NÃO ao Bullying!






É um termo introduzido por Dan Olweus quando pesquisava sobre tendências suicidas em jovens adolescentes. As suas investigações levaram-no a concluir que a maioria dos jovens que cometiam estes actos, tinham sofrido algum tipo de ameaça.
É um Sub tipo de violência escolar; traduz-se num conjunto de comportamentos agressivos, intencionais e repetitivos, levados a cabo por um ou mais alunos contra outro. Manifesta-se através de insultos, piadas, gozações, apelidos cruéis, ridicularizações, entre outros.
É uma forma de pressão social que acarreta muitos traumas na vida dos alunos que diariamente convivem com esta realidade, fazendo com que, muitas das vezes, condicionem o seu quotidiano às solicitações dos agressores.
Na maioria dos casos há um comprometimento por parte das vítimas como forma de evitar novas retaliações, conduzindo assim, a situações anómalas, já que a obrigatoriedade do silêncio faz com que a maioria dos comportamentos sejam evidenciados pelos efeitos dos danos desta pressão no rendimento escolar, por sintomatologia psicossomática, por fobia escolar, depressão.
Na dinâmica Bullying alguém sofre de maneira directa as consequências da agressividade dos outros – a vítima. Este tipo de violência difere de outros devido à sua forma; é um comportamento agressivo intencional, repetitivo e evoca um desequilíbrio de poder (entre vítima e agressor) que se vai agravando com o passar do tempo e mediante a repetição dos actos.
É mediante estes acontecimentos que quem é continuamente agredido faz uma leitura pessimista da sua capacidade para lidar com a situação, levando a que se favoreça a sensação de perca de controlo sobre a sua própria trajectória de vida e liberdade.


QUER SABER MAIS? ACESSE O PORTAL http://www.portalbullying.com.pt/ ( é um centro de ajuda online)

terça-feira, 7 de junho de 2011

Esquizofrenia

Segundo a apresentação das colegas de aula que abordaram o "tema" Esquisofrenia, ficou evidente que não se trata de uma doença clássica, e sim de um transtorno mental, que acomete todas as classes sociais. Por isso, a fim dê combater o preconceito investiu-se neste breve esclarecimento.

A Esquizofrenia é um transtorno muito complexo de diagnosticar, havendo variações nos sintomas estes que mudam de pessoa para pessoa e que também são de diferentes níveis. E ainda assim há outros transtornos que de alguma forma são muito semelhantes aos da Esquizofrenia.
Existem vários sintomas na esquizofrenia, estes podem oscilar de um a seis meses dependendo do caso.
Os sintomas são chamados de: positivos, negativos, delírios, alucinações, discurso e pensamento desorganizado, expressão das emoções, e alterações de comportamento.
Mesmo com toda tecnologia científica, ainda não existe específicamente as causas que levam um indivíduo vir a ter Esquizofrenia, mas são considerados vários fatores como, o ambiente, hereditariedade, complicações na gravidez, histórico familiar de outros transtornos mentais e até mesmo o uso de susbtâncias psicoativas.
Assim como não existe um diagnóstico concreto e fechado, também são complexas a identificação das causas da Esquizofrenia.
O método de diagnóstico é feito através do exame do estado mental e em alguns casos na história psiquiátrica do portador, este se caracteriza basicamente por distorções do pensamento e da percepção e por inadequação dos afetos. O Esquizofrenico tem ampla capacidade intelectual e pode manter-se com a consciência clara.
Apesar disso, o Esquizofrênico sofre muito em seu meio social, sentindo-se deslocado e incompreendido devido as suas deficiências, e a sua dificuldade em lidar com a realidade.

De acordo com o DSM, existem 5 tipos de Esquizofrenia:
1.Esquizofrenia Paranóide.
2.Esquizofrenia Desorganizada.
3.Esquizofrenia Catatônica.
4.Esquizofrenia Indiferenciada.
5.Esquizofrenia Residual.
Ainda existem outros estudos de outros autores que também constam demais tipos de Esquizofrenia.

Dependendo do nível deste transtorno, em casos mais graves, a alternativa é via tratamento químico, com remédios antipsicótico e psicoterapia. É importante para o tratamento um diagnóstico precoce do transtorno para que não ocorra casos cronificação dos sintomas e consequências. Na maioria dos casos o Esquizofrenico pode levar uma vida normal, isso se o portador estiver consciênte de seu transtorno e se estiver sempre acompanhado de psicoterapia individual ou grupal, ou terapia ocupacional, e ou acompanhante terapêutico. A orientação da família é muito importante para que sejam atendidas as necessidades do portador e da etapa de tratamento.
Portanto, portadores de esquizofrenia exigem muito de seus familiares, por isso, é importante o afeto e a necessidade de buscar ajuda e informação sempre, sendo assim, todos podem conviver da melhor maneira possível.